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Gleisi diz que reoneração de combustíveis é ‘descumprir compromisso de campanha’
24/02/2023 19:24 em Brasil

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, afirmou que voltar a taxar os combustíveis, neste momento, seria “descumprir compromisso de campanha”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 24, em publicação nas redes sociais. Em uma série de mensagens no Twitter sobre o tema, Gleisi defendeu que antes de cogitar a retomada dos tributos sobre a gasolina e o etanol, é preciso discutir a atual política de preços da Petrobras. Segundo ela, a discussão deve ser iniciada a partir de abril, quando o Conselho de Administração da estatal for renovado: “Com pessoas comprometidas com a reconstrução da empresa e de seu papel para o país”. “Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, ponderou.

A deputada federal disse ainda que a atual política de preços, implantada durante do governo de Michel Temer (MDB), após impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT), faz “o povo pagar em dólares por gasolina e diesel que são produzidos aqui no Brasil em reais”. “A tal PPI [Preço de Paridade de Importação] sempre foi inflacionária e só favorece a indecente distribuição de lucros e dividendos da Petrobrás. Isso também tem de mudar”, acrescentou. Gleisi afirmou ainda que o desafio do governo é “equilibrar uma política de preços mais justa com a geração de caixa necessária para retomar e impulsionar os investimentos da Petrobras”, considerados essenciais para o crescimento da economia.

As declarações de Gleisi acontecem próximo ao retorno previsto, em 1º de março, para a cobrança dos impostos federais sobre os combustíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um dos primeiros atos do seu terceiro mandato, prorrogou a desoneração dos impostos até 28 de fevereiro, contrariando a postura do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). O tema da taxação divide membros do governo e aliados de Lula que contrastam entre manter a desoneração e assegurar a promessa de campanha e os impactos econômicos.

Fonte(Jovem Pan)

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