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Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
Saúde
Publicado em 05/12/2022

A preocupação com a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, cresce na temporada das chuvas. Em 2022, houve aumento de 180,5% dos casos da doença quando comparado ao mesmo período do ano passado, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS).

A região com maior taxa de incidência de dengue foi o Centro-Oeste, com 1.955,6 casos/100 mil habitantes. Já o município com maior número de casos prováveis da doença foi Brasília (DF), com 66.080 registros.

Ações de combate ao mosquito

Segundo o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, o controle do vetor da dengue é o principal método para a prevenção e combate à doença. “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões”, afirma.

O MS destaca ações preventivas como estruturas de pesquisa, uso de inseticidas e atuação de agentes de saúde para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

No Distrito Federal, a Secretaria de Saúde informou que adquiriu 4,5 toneladas de inseticidas e fortaleceu estoques e insumos para prevenção e cuidados com pacientes com dengue. Também investiu na capacitação de profissionais, manutenção de máquinas e ações de inspeções em todas as regiões administrativas do DF.

A Secretaria ainda explica que há ações de combate ao mosquito diariamente em todas as 33 regiões administrativas, com atividades educativas, vistorias dos agentes de vigilância ambiental e pulverização de inseticida.

Toda semana é feita análise da incidência de casos por região e também das cidades em que há maior presença do mosquito. Após essa análise, as regiões com maior aumento passam a receber uma intensificação das ações, inclusive com o uso do UBV Pesado (fumacê).

Além disso, ao longo do ano, são realizados tratamentos focais em possíveis criadouros, além do tratamento costal dentro de terrenos com o foco na eliminação das fêmeas infectadas com os possíveis vírus causadores de arboviroses.



Fonte: Brasil 61

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