Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia,falou sobre os projetos do governo, diminuição do preço de combustíveis e Petrobrás.
A empresa, inclusive, foi o assunto mais pautado da entrevista e, ao ser questionado do porquê defende a privatização mesmo com o recente recorde de dividendos, o ministro foi claro.
“Será que se a Petrobrás fosse de rede privada, o CADE seria tão bondoso assim?
Imagina uma empresa controlando 85% do mercado brasileiro? Estaríamos tão calmos assim? Então o fato de ser estatal, gera certa acomodação nos órgãos do governo.
Não é natural uma empresa desse tamanho não estar sendo obrigada a se desfazer de refinarias ou de algumas coisas, porque é um poder de mercado muito grande.
A Petrobrás agora está dando lucro e vamos levá-la ao mercado porque, na minha leitura, eu adoro a ideia de que o ‘poder corrompe’.
A Petrobrás é poder demais, isso tem que ser pulverizado, tem que estar no mercado de ações, mercado de capitais, o controle tem que estar decentralizado, tem que ter competição para evitar que um próximo governo use essa máquina e gerar de novo um prejuízo enorme para o Brasil.
Porque essa conta no final do dia é paga com impostos”, disparou. Segundo ele, esse processo de privatização levaria três anos.
Fonte(Jovem Pan)