Leandro foi condenado por homicídio quadruplamente qualificado e por falsidade ideológica. Ele foi absolvido da acusação de ocultação de cadáver. ‘Pela tarde, o réu voltou para o presídio de Charqueadas, onde ele está preso, preventivamente, em regime fechado, desde a localização do corpo do filho, no dia 14 de abril de 2014, ou seja, há nove anos.
O quarto dia de julgamento começou com a expectativa do interrogatório do réu, que não aconteceu. Às 8h40, Leandro Boldrini chegou ao fórum para o interrogatório. Pelo terceiro dia seguido, foi dispensado por motivo de saúde e voltou ao presídio.
Os debates entre a acusação e a defesa duraram cinco horas. Segundo o Ministério Público, Leandro Boldrini planejou e financiou o crime. Os promotores destacaram a frieza do réu após a morte do filho. Já os advogados do médico reforçam a inexistência de uma prova técnica que confirme a participação dele no assassinato e na ocultação do corpo.
Para a Promotoria, o motivo do crime foi a herança deixada pela mãe de Bernardo. A acusação também está convencida de que o menino era considerado um estorvo pelo casal.
“Somente se preocupa e se emociona quando o apontam, quando o trazem pro processo, quando dizem foi tu. Por quê? Porque isso é típico do psicopata, não tá nem aí pro que fez, mas não quer ser descoberto”, diz a promotora de Justiça, Lúcia Helena Callegari.
Durante o julgamento, a acusação exibiu aos jurados um vídeo em que Bernardo pede socorro. A mesma gravação mostra que o pai deu um remédio para acalmar o filho.
Fonte(SCC10)