O inquérito da Polícia Federal (PF) que embasou as ordens de prisões e buscas e apreensões contra integrantes do PCC que tinham um plano em execução para sequestrar e até executar o ex-juiz Sérgio Moro, atual senador pelo União Brasil-PR, e familiares. O plano foi frustrado nesta quarta-feira (22) com a deflagração da Operação Sequaz.
Os crimes, que envolviam ainda atentados simultâneos em pelo menos cinco estados contra outras autoridades, seria uma retaliação do comando da facção ao endurecimento das penas. As medidas foram adotadas entre 2019 e 2020, quando Moro era ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PL).
O plano orquestrado por um núcleo especial do PCC denominado Sintonia Restrita, segundo as apurações, tinha registro das atividades, planos coordenados e estava em execução. Tudo era monitorado pela PF e pelo Ministério Público.
O senador Moro e o promotor Lincoln Gakiya, de São Paulo, que há 20 anos combate o crime organizado e viu nascer e crescer o PCC, eram dois dos alvos. Pelo menos dez outras pessoas estão na lista. Nesta quinta-feira, o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ironizou o plano de atentado alvo da operação da PF.
Fonte(SCC10)