A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento a Mulher de São João de Meriti, informou, na quarta-feira (13), que conversou com a mulher que foi estuprada pelo médico anestesista Giovanni Quintella durante o parto. Segundo a delegada, o diálogo foi feito por ligação e teve como objetivo prestar solidariedade.
Após a conversa, Bárbara disse que a mulher ficou revoltada e triste com o ocorrido e, ainda, expressou preocupação com a proporção do caso. Ela ressaltou que está em contato com a advogada da família para agendar os depoimentos da vítima e do marido, e que as autoridades prestarão todo o amparo e proteção necessária.
O caso foi denunciado por profissionais do Hospital da Mulher Heloneida Studart, que já desconfiavam da atuação de Quintella. Um aparelho celular foi escondido dentro de um armário com porta de vidro para flagrar o crime. Em um vídeo posterior, as funcionárias explicam que o móvel ficava em frente a área onde o anestesista se escondia, aproveitando o tecido que cobre as grávidas durante o parto para praticar o estupro.
Elas filmaram o momento em que o médico introduz o pênis na boca da paciente sedada enquanto participava do procedimento de cesariana. A violência durou cerca de dez minutos e, no final da gravação, o anestesista ainda pega um lenço de papel para limpar os vestígios. Todos os materiais foram coletados e serão investigados pela polícia.
Fonte(SCC10)