A mãe da bebê de 11 meses, que foi sufocada e agredida verbalmente pela dona de uma escola particular em Florianópolis, falou sobre como está lidando com a descoberta das agressões contra a filha. O local está sendo investigado pela Polícia Civil de Santa Catarina.
A mulher também relata como reagiu ao saber das agressões, quando viu os vídeos dos maus-tratos.
“Fiquei muito abalada. Minha reação foi só sair correndo para buscar minha filha na creche”, lembra emocionada a mãe.
Alguns pais estavam desconfiados após a mudança no comportamento dos filhos e ao perceberem arranhões na criança
“Ele tava com alguns comportamentos que não eram normais dele, tipo bater. A gente nunca bateu no nosso filho. Não sabíamos de onde veio isso, mas como estava na escolinha, poderia ser que outra criança tinha feito”, conta outra mãe.
Um menino de 3 anos, filho de um casal ouvido pela reportagem do SCC SBT, frequentava a escola desde os 11 meses de idade. O menino tem deficiência auditiva e segundo a família, era isolado pela creche. “Ele chega na escola e elas tiram o aparelho. Fica o dia inteiro isolado, deixam ele brincando sozinho”, desabafa a mãe do menino.
“Ela sempre vinha reclamando de fome e eu achava estranho isso. Até que as imagens surgiram, que as crianças não eram alimentadas né?”, conta outra família. Imagens mostram que as crianças não estariam recebendo alimentação suficiente. Em uma das fotos, é possível ver um prato com apenas três rodelas de bananas.
A creche disse em comunicado que as denúncias são falsas e informa não haver data para retorno das atividades.
Todos os pais fizeram boletim de ocorrência e a Polícia Civil investiga o caso.
A diretora da Polícia Civil da Grande Florianópolis Michele Alves explica que “estamos empenhados na investigação” e que quer concluir a investigação antes do prazo, para dar um conforto às vítimas.
Fonte(SCC10)