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No Dia da Conscientização do Autismo, mães pedem fim da romantização do transtorno: 'Não dá para mostrar só o lado bonito'
Cotidiano
Publicado em 02/04/2022

É muito doído ver só exemplos positivos na TV, nas palestras. Nem todos as pessoas com autismo vão ter histórias assim. Minha filha não sabe mastigar, não fala. Pessoas como ela não têm voz. Precisa mostrar o lado bonito? Sim. Mas sem essa romantização. Amo minha filha, mas vou amar vê-la convulsionando? Uma face desse transtorno é muito dura, machuca. E precisa ser conhecida."

 

O relato acima é de Luciana Nassif, de 50 anos. Neste 2 de abril, Dia da Conscientização do Autismo, ela pede que exemplos como o de sua filha, Mariana, de 19 anos, também sejam debatidos, para que o público entenda a amplitude do espectro.

 

Há, sim, casos de alunos com o transtorno que vão ser aprovados em universidades e que ocuparão postos importantes em grandes empresas. E há também a Mari, o Joseph e a Sophia, sobre quem você lerá nesta reportagem.

Eles celebram outros tipos de conquista (igualmente importantes), como aprender os números, tomar água na garrafa ou se cobrir à noite, quando esfria.

Fonte(G1)

 

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